Paris vista do alto: Arco do Triunfo e Sacré Coeur

Se tem uma cidade que eu visitei e, ao ir embora, tive a impressão de que não conheci um décimo de tudo é Paris. A cidade é imensa e cada bairro tem características muito peculiares. Um dos meus desejos ao voltar a Paris, por exemplo, é passar 10 dias só em Montmartre. Sem pressa, sem correria de turista.

Mas bem, a gente sabe que nem sempre dá pra fazer a viagem ideal então, uma das estratégias que adotei pra cidades grandes é ver elas do alto. Gosto de me localizar na cidade, entender onde fica cada atração, pra qual lado tenho que ir e ter esse panorama. Na minha ida a Paris, em agosto de 2012, escolhi dois lugares lindíssimos para isso: o Arco do Triunfo e o domo da Sacré Coeur.

:: Arco do Triunfo: o que eu mais adorei nessa experiência foi o conjunto. Visitei o Louvre e, depois disso, caminhei toda a avenida Champs Élysées até chegar ao Arco. Foi incrível observar a avenida deslumbrante, e todos os seus detalhes, caminhando e, ao chegar no Arco, poder vê-la de cima – tão bela quanto no nível da rua. Do alto do Arco se vê, além da avenida, a Torre Eiffel, Montmartre e a lindíssima Sacré Coeur, o Sena e La Défense. Foi fundamental pra eu entender melhor a cidade além de ter sido umas das vistas mais lindas que pude apreciar em muitas viagens.

Detalhe 1: não menospreze a escadaria para chegar lá em cima. Ao lado da escada, no final, tem até um banquinho, que eu usei, pra descansar e recuperar o fôlego. Mas vale cada degrau. Detalhe 2: existe um túnel, sob a Champs Élysées, que te leva ao arco. Por favor, não tente atravessar a rua até lá, a menos que queira ser atingido por um carro 🙂

 

:: Sacré Coeur: não que seja necessário um motivo pra ir a Montmartre, mas se precisar, aí está um deles. A basílica toda construída em mármore travertino é de uma beleza ímpar e é possível subir até o domo pra apreciar uma das vistas mais lindas de Paris (é a avaliação humilde de alguém que passou só 5 dias na cidade). A subida é meio claustrofóbica, em caracol e em escadas tão estreitinhas que uma hora você jura que não vai conseguir passar. Mas vale cada segundinho de sufoco quando se chega lá em cima. O bairro de Montmartre, pra mim, foi o lugar onde mais senti a alma de Paris. Talvez pelas fantasias na minha cabeça, talvez por lembrar das cenas de Amélie Poulain gravadas ali. É de tirar o fôlego.

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